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sexta-feira, julho 31, 2009

Freud Explica

Eu invejo os loucos. Não os artistas, nem os rebeldes, os marginais. Os loucos mesmo. Loucos patológicos. Loucos de hospício, de pinéis e casas de recuperação. Loucos que dizem o que querem, o que for à cabeça (ou não), o que sua personalidade (s) demandar. Oh, boy, como queria poder ser assim, nem que fosse durante dez minutos. Um descarrego, sabe? Falar, falar, falar ou não dizer nada, mas sem o compromisso da coerência, de fazer sentido, de agradar. Taí! Cheguei no ponto certo. Por que queremos sempre agradar quem quer que seja. Leram bem? "Quem quer que seja", eu disse. Porque agradar algumas pessoas é mais do que nosso dever, mas quem quer que seja NÃO É! E quando é que vamos nos tocar disso? Quando é que vamos distinguir nosso colega de trabalho de nossa avó de oitenta anos? Quando é que vamos aprender a expor nossas opiniões da maneira que, primeiramente as elaboramos sem medo da rejeição? Sério... Ainda não sei. Xiii... Tô longe de saber. Mas já descobri maneiras de dar uma de louca só pra ver as coisas acontecerem.

Só pra, de vez em quando, fazer as coisas do meu jeito. E não tem sido ruim não.

3 comentários:

paticabral disse...

rsssssssssss

Camila Alvarenga disse...

nao inveje os loucos... principalmente esses dos quais vc falou... tá certo que eles não se preocupam mesmo em agradaras pessoas, mas eles sofrem, e MUITO!! Quer falar o que pensa, ou dar uma de louca de vez em quando? Vá fazer análise! Procure um bom analista, pq se for ruim, só piora as coisas...
Abraço!
@camilapsi

Aninha Melo disse...

Será mesmo que os loucos sofrem???
Os loucos,loucos mesmo,será que sofrem tanto quanto sofremos???
Não sei...mas que essa coisa de que nós sofremos com essa vontade,obrigação,ou o que quer que seja, de agradar os outros é verdade,acredito que seja sim! E muito! Procurar um analista sempre é bom,acho que pra todo mundo...