Maíra em palavras

Uma peça... Apenas mais uma peça

E eu tô bem feliz com a minha peça e em como a história simplesmente brotou e com todo o esqueleto, que já tava bem claro na minha cabeça. Quando se escreve sobre o que já viveu, ou o que gostaria de ter vivido (que pra mim, são quase a mesma coisa), fica tudo muito mais fácil. Não que, do contrário seja difícil. Não é difícil. Não acho difícil escrever. Só acho que existem aquelas histórias que já vão prontas pro papel e outras que vão se moldando com o tempo. Gosto dos dois jeitos. Me dou bem com os dois jeitos. Tenho esses dois cominhos: dominar toda a história ou deixar que ela me domine. Me colocar ou ser colocada. Claro que é tudo uma mentira, porque sou eu quem escrevo, eu quem decido. Sempre. E não tem como eu descrever, aqui, pra vocês, como eu escrevo e por que eu escrevo e meus métodos e processos e blá blá blá.

Não sei nem se deveria falar sobre o que escrevo e que, afinal de contas, escrevo. Falo de um livro, de peças... Livro que vocês nunca leram e peças que nunca assistiram. Pra quê? Um dia pode ser que venham a ler a assistir, mas quando? Nem eu sei...

Prometo que tentarei não falar muito e continuar escrevendo, sim, porque preciso viver, mas escrevo em silêncio, protegendo minhas histórias, minhas palavras, que, quando vistos por todos, deverão ser muito mais que palavras e histórias. Assim espero.