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segunda-feira, abril 05, 2004

Sem título? Tem certeza?

E eu tinha esse título genial pra peça (olha eu falando da peça de novo) e fui toda contente compartilhá-lo com o meu mentor, Luiz Carlos Maciel e contei tudo da peça e até o final eu contei e falei do título. Deixei por último, porque queria finalizar com chave de ouro. Falei: e o título, Maciel? Sente só. E mandei, assim, de uma vez só. Tava barulho no local e ele disse, repete. E eu repeti. Parou um pouco, pensou e deixou claro que gostou de tudo, da historinha, do clímax, do final, "só não gostei do título", ele disse. Como assim, do título? Logo o que eu mais tinha certeza? O título não pode contar toda a história, ele disse. Mas eu não tava contando, tava? Coloquei um ponto de interrogação no título, não tá vendo? Se tem interrogação, quer dizer que pode ser aquilo ou não pode, por isso a pergunta. É ou não é? Sentiu a função do "?" no final da frase? Olha ele aqui de novo, enfatizando a dúvida. Foi isso que eu quis passar no título: a dúvida e tudo o que consegui foi ficar na dúvida se o meu título é realmente bom. Devo mudá-lo, com certeza, já que os mentores são feitos pra isso mesmo: falar mal dos nossos títulos. Não foi assim com o outro texto, o Gatas? Não poderia ser diferente agora, né?! E chega de perguntas por hoje. Vou sossegar um pouquinho e tentar me concentrar nas respostas. Depois eu falo as minhas conclusões (se é que um dia elas existirão).

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