Era uma vez uma pobre menina, chamada Joaninha. Ela, que sempre fora magra, deparou-se, um belo dia, com sua nova forma arredondada. Lágrimas correram de seus olhos. O desespero tomou conta da pobre Joaninha, que de tão pobre, não poderia entrar em uma academia. E o tempo passou e ela foi inchando, inchando, inchando, até que Murphy tirou férias e o telefone tocou. Com apenas uma foto ela poderia reverter aquela trágica situação. Como? Como? Joaninha estava prestes a conseguir uma bolsa integral em uma academia, mas precisava levar uma foto sua daquela época em que era magra. Então, decidida, foi até a sua gráfica predileta, empunhando seu cartão de crédito, que, de seu, só tem o nome estampado nele, porque o dinheiro... Bom, tirou alegremente as cópias necessárias e dirigiu-se ao caixa para pagar.
"Apenas 3, 90. Acho que ainda tenho crédito."
A moça do caixa olhou para o cartão e disse: "Débito, né?"
Claro que não. Crédito.
Norma da casa, senhora Joaninha. Não aceitamos pagamentos com cartão de crédito de quantias abaixo de 20 reais. Como assim?
Joaninha é pobre, mas não é boba. Viu no Jornal Nacional que tal procedimento vai contra as leis do consumidor. E armou o maior barraco na gráfica. O gerente veio e disse que tudo bem, que ela não precisaria pagar e que poderia levar as fotos. Joaninha saiu feliz e contente, com suas fotos e foi feliz para sempre.
sexta-feira, setembro 05, 2003
Um dia, numa gráfica
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário