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segunda-feira, novembro 10, 2003

Em pleno Groundhog Day

E eu queria estar cheia de coisas pra escrever, histórias mirabolantes pra contar, notícias incríveis sobre a minha vida e blau, mas não... Nada acontece, entende? Tá tudo igual: o meu quarto, o meu cabelo, a minha falta de namorado, o meu blog, a minha vida,... Eu até que procurei apê. Quadra da praia, muito fofo, mas todo velho. Caro, mas velho. E pra alugar a gente não pode mexer muito, né?! Uma pena. Também levei meu avô no oftalmo. Duas horas de espera e o quase atropelamento do velho, que escapou de mim e foi atravessando a rua Visconde de Pirajá. Eu gritando como uma lôca e ele nem aí. E atravessou e ficou rindo de mim do outro lado. Susto. Briguei muito e depois ri com ele.
Também não tô conseguindo terminar o roteiro de "Por Um Alto Preço". Já tô achando a história chatíssima. Argh! E acho que o projeto da minha peça está uma merda e não tô afim de tentar melhorá-lo. Então é isso. Tô irritada com tudo. Com o meu corpo, principalmente. Por que é que ele tem que absorver tudo o que eu como?
E ninguém me ligou (só minha irmã, mas da família não conta). Quase não tive email, acho que ninguém falou de mim, porque a orelha não esquentou um só segundo e também não tive visitas.
Dinheiro???? Naaaaaadaaaaaaaa! Nenhum depósito. Naaaaadaaaaa! Será que o dia de hoje não existiu? Será que ainda terei outra chance? Como naquele filme Groundhog Day? Ai, tomara que eu acorde amanhã e consiga fazer tudo diferente, pra esquecer que o dia 10 de novembro, uma vez, fora assim, desse jeito.
Iiiiiih... Que doidêra! Vou fazer... nada e já volto.

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