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domingo, agosto 10, 2003

AO MEU QUERIDO PAI

Amor que não se explica facilmente;
É mais que obra de Deus; é diferente.
Não se compara ao ouro, que só brilha,
Nem um soneto é mais que o amor de filha.

Papai, paizinho, grande pai presente;
Papis, paizão, sua alma não desmente
A caminhada que, por nós, fez trilha.
Lutou, venceu, formou linda família.

Só nega o amor quem nunca teve pai
Pra carregar no colo, dar a mão.
Quando tudo for mal, faltar o chão,

Dizer que essa barreira um dia cai.
E mesmo a morte, que um filho trai,
Não pode destruir um coração.

Esse é pra ti, meu velho (que de velho não tem nada)!
Te amo... Sempre.


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