Maíra em palavras

Livro, Peça, Texto e Etc.

Eu não sei o que acontece, mas briguei outra vez com MATRIOSHKA. Pra quem ainda não sabe, MATRIOSHKA é meu livro, meu primeiro livro, meu-ainda-não-publicado livro e meu-quase-abandonado livro. É um processo que toma conta de mim vez ou outra, sabe? Eu crio, amo minha criação e depois passo a odiá-la e mais tarde, amo outra vez. Já amei e desamei MATRIOSHKA muitas e muitas vezes e tô achando que se não publicá-lo logo, é capaz de, em um desses períodos de desamor, eu deletá-lo do meu computador (tragédia não muito grande, já que tenho o back-up).
O mesmo vem acontecendo com GATAS MANHOSAS (primeira peça). Após duas leituras de sucesso, cansei. Cansei mesmo. De tal maneira que não quero nem ouvir falar na peça. E estar escrevendo sobre ela, já me causa um certo enjôo. É, de novo, essa coisa terrível que brota de dentro de mim. Não sei o que é, mas sei que é perigoso, porque sei que acontece com gente também. Amo a pessoa e depois começo a odiá-la, do nada. Mas passa... Passa por um certo tempo e depois volta... Aaaaahhhhh!!!!! Será que tem isso tem cura?
Se alguém já passou por isso e quiser me ajudar, por favor, o faça, porque eu já estou escrevendo mais uma peça e mais um livro e gostaria muito de amá-los para sempre.

E tem um texto que eu gostaria de postá-lo, mas o meu WORD tá bichado e não permite que eu copie e cole a droga do texto no meu blog, então deixo aqui o link. Ah, o texto é uma adaptação que fiz de um capítulo de MATRIOSHKA para encená-lo num exercício proposto pelo Domingos Oliveira. Clique aqui!