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sexta-feira, março 26, 2004

Estranhos conhecidos ou conhecidos estranhos?

Eu não sou do tipo que puxa papo com estranhos (estranhos: transeuntes que costumamos encontrar em ruas, praias, filas de bancos, etc). Acho que isso vem desde a minha infância, quando mamãe dizia : "não fale com estranhos, minha filha". Segui o seu conselho. Não gosto e pronto. Não tem papo, sabe? Não rola assunto. E o que mais me irrita são os opostos a mim. Aqueles que vêm se aproximando, como se fossem amigos de infância e querem saber de toda a sua vida. Aí fico monossilábica. Quem me conhece e sabe que eu falo pelos cotovelos, não me reconheceria nestes momentos de intromissão alheia. Sou chata, mau-humorada, antipática ao extremo. O pior é que sempre me acham simpática e ainda pedem meu telefone. COMO ASSIM??????? Cê acha que vou dar meu telefone assim, pra qualquer um? O pior é que às vezes eu dou, porque eles nos enganam e armam armadilhas e nos oferecem coisinhas que você não consegue dispensar e sabem do seu ponto fraco e, quando você vê, já deu seu telefone. Início do inferno! Leva meses até o indivíduo sacar que não vai conseguir nada além de ouvir a tua voz vez ou outra (isso quando você não conseguiu reconhecer o número na bina e acabou atendendo o telefone). Definitivamente não sou dada. Definitivamente morreria sozinha se fosse depender de estranhos. Por enquanto consigo ser ótima, simpática, palhaçona apenas com os meus conhecidos e, até agora, se depender deles, também vou morrer sozinha. Espero encontrar em breve um estranho bem conhecido que não me deixe mais só. (ai, que horror! Esse papo tá ficando muito down...)

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