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quarta-feira, dezembro 03, 2003

Para acompanhar o soneto:
filme_cidades_dos_anjos_sarah_mclachlan(angel).mid

Acho que morro

Acho que morro se não mais te vejo,
E se não mais tiver sua mão na minha.
Minha vida só depende do teu beijo,
Que já era doce desde quando o tinha.

Acho que morro sempre à noitinha,
Pois lembro dos gemidos, do arpejo,
De histórias que contava sem bocejo;
Dizia: tu não sabes... adivinha!

Acho que morro quando, sem por que
Trazes sereno, todo o encantamento
Da mesma forma leva-o daqui.

E é como morte a vida que se vê...
Quando tudo se esvai num só momento,
Levando-me pra bem longe de ti.

(Maíra Carneiro)

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